domingo, 23 de maio de 2010

Dica

Vai uma dica que minha professora de Espanhol disse em classe, a respeito da formação acadêmica.
Realmente, se tornar professor universitário é algo complicado, mas não impossível. O Brasil é um país, que apesar dos vários pesares, investe no estudo e paga para o aluno somente estudar, cria uma relação com esse aluno.
Para começar a entrar nesse nicho, uma boa idéia é, se apresentar. Aquele autor acadêmico de algum livro que você adorou e admira e quer seguir a área, procure o nome desse autor, por que provavelmente ele está registrado no Currículo Lattes. A partir do perfil dele, tem o e-mail, mande um e-mail para esse autor, dizendo "Olá me chamo fulano de tal, e admiro seu trabalho e tenho grande interesse em trabalhar nessa área" algo desse tipo. Ele vai ser educado suficiente para responder, mas não espere que fazendo isso você ja está dentro de algum projeto de pesquisa científica. Calma. É apenas um meio de ja começar um contato, e você deixará sua marca para esse autor que sabe que existem pessoas interessadas em suas pesquisas.
Na sua faculdade, participe de todo projeto de pesquisa científica, dedique-se e invista. E dedique-se mais ao TCC, ele não precisa ser algo que vá trazer retorno financeiro, como tantos pensam quando criam o TCC, algo que gere lucro, mas pode ser um começo. Seu professor que presenciou, pode conversar com outro, que fala para outro, e assim sabemos aonde isso vai dar.
E para aqueles que ainda não se interessaram apenas pela chance de estudar aquilo que gosta, tem o incentivo financeiro. Numa média, eles pagam R$1.500,00 apenas para o aluno estudar, num mestrado, se você tiver uma boa tese que de algum retorno para sua região, ou mesmo o país, além de várias outras coisas, que vai depender da área escolhida. Mas fique de olho, pois dependendo do vínculo, você só pode estudar, não deve ter nenhum registro trabalhista, por que, para eles, você tem que estar disponível sempre que precisarem. Ou opte pelo estudo flex, você estuda um período e trabalha outro. Procure pelo CNPq e o Capes, que oferecem bolsas de estudos, em diversos módulos.
Pesquise e Bons Estudos.

sábado, 22 de maio de 2010

Francis Bacon


Estava a fuçar na internet hoje e como sempre, e vi um site com um quadro de Francis Bacon.
Para a grande maioria, ele é devasso, hostil e politicamente incorreto. Mas atire a primeira pedra quem não sentiu algum dia uma besta, uma fera dentro de si, com desejos mais impróprios e sombrios que escondemos no fundo de nossa alma. Quase lírico.
De verdade, ele retrata a alma de uma maneira que maravilhosa, audaz, austero e impróprio. É claro, graças ao nosso desenvolvimento, aceitamos toda sua obra de uma maneira bem melhor. Incrível seria ver a reação das pessoas da época ao observarem seus quadros. A reação humana é a melhor resposta para tudo.
Mas voltando, por que ele pode criar tudo isso? Pois aceitou que nós humanos, podemos ser impróprios, sem nos rebaixarmos e nos tornamos menos aceitaveis à nossa sociedade.
O bem e o mal existe, só precisamos equilibrar sem nos perdermos.

Questionamentos

Um breve questionamento. Geração Y, ouvimos maravilhas sobre ela, é pró-ativa, questionadora, participativa, profissional e outras qualidades que deixariam qualquer um no céu. Mas e a geração Y, que não teve as ferramentas Y? Uma geração que mal tem o que comer, que nem sequer tem um pc da geração passada? Elas podem ser consideradas dessa geração Y, tão inovadora?
Mas na real, elas não conseguem competir de igual pra igual no mercado com os Jovens Y, que tiveram acesso a tudo isso?
Estou falando de situações precárias, por que é fácil questionar "todos tem acesso a internet, ou todos podem de fazer um curso online e conhecer o mundo sem sair de casa".
O questionamento maior é o acesso cultural. Pessoas, dentro dessas situações, não sabem o mundo que a la fora e não tem o interesse de procurar ou saber disso. Geração Y é vista muito como uma geração online, então é permitido dizer que pessoas dessa época jovem, mas sem esse acesso, não fazem parte dessa geração, logo menos capazes de competir.
Mas uma vez ressalto: cultura é o grande problema. Fome e desigualdade merecem uma mudança urgente, mas sem cultura, essas e outras gerações, não saberam se virar, nesse mundo que ja é tão injusto com os poucos preparados, imagine com os totalmente despreparados.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Somos, quem queremos ser.

Folgados, distraídos, superficiais e insubordinados são outros adjetivos menos simpáticos para classificar os nascidos entre 1978 e 1990. Concebidos na era digital, democrática e da ruptura da família tradicional, essa garotada está acostumada a pedir e ter o que quer. "
Uma pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA/USP) realizada com cerca de 200 jovens de São Paulo revelou que 99% dos nascidos entre 1980 e 1993 só se mantêm envolvidos em atividades que gostam, e 96% acreditam que o objetivo do trabalho é a realização pessoal. Na questão "qual pessoa gostariam de ser?", a resposta "equilibrado entre vida profissional e pessoal" alcançou o topo, seguida de perto por "fazer o que gosta e dá prazer".
Dados não resumem o que somos. Vamos além disso. Não temos medo de errar, e nem de se levantar e começar denovo. Lutamos por aquilo que fazemos e respeitamos as antigas gerações. Somos uma geração que não tenta só conciliar carreira profissional com a pessoal, mas tem uma visão ampla, para alguns, utópica, mas acredita que pode mudar o mundo. Se podemos? Não sei. Mas se tentamos? Concerteza.